Prevenção e proteção evitam acidentes de trabalho e servem de reforço à segurança do colaborador
Mato Grosso do Sul ocupa o 14ª colocação com relação a número de acidentes no trabalho, segundo Anuário Estatístico de 2013.18/02/2016
Apesar dos esforços tidos por parte de empresários e órgãos públicos, ainda é grande o número de acidentes no trabalho no Brasil. Isto é o reflexo do descaso e negligência com alguns itens de segurança, que previnem e protegem o trabalhador em ambientes de risco.
Um dos ambientes de grande risco sãos os espaços confinados, que de uma maneira geral, são áreas não projetadas para ocupação humana contínua e que possua meios limitados de entrada e saída, com ventilação insuficiente para remoção total de agentes contaminantes e baixa concentração de oxigênio. Os trabalhos em áreas confinadas são uma das maiores causas de acidentes graves em funcionários; seja por ocorrência de explosão, por incêndio ou asfixia, muitas vezes com consequências fatais.
Todos os espaços confinados são considerados inseguros para entrada, até que sejam aprovisionados de condições mínimas de segurança e saúde. Nesses espaços só é permitida a entrada após emissão de uma permissão para trabalho por escrito, além de treinamento para os trabalhadores quanto aos riscos a que estão submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situação de risco. O Ministério do Trabalho e Emprego possui norma regulamentadora específica para espaços confinados, a NR-33.
Os espaços confinados podem ser encontrados na agricultura, na indústria da construção, têxteis, processamento de fumo, impressão e publicação, indústria de papel, química e de petróleo, produção de couro e operações marítimas. Os riscos encontrados nestes locais são: ruído, vibração, gases e vapores sob pressão, atmosferas imediatamente perigosas à vida e à saúde (IPVS), quedas de objetos, quedas, engolfamento, afogamento, choque elétrico, agentes biológicos, temperatura alta ou baixa, baixa luminosidade e encarceramento. Um exemplo de situação ocorrida como esta foi o acidente ocorrido no curtume localizado em Campo Grande.
Sendo assim, um ambiente hostil e rodeado de perigos, é necessário que sejam tomadas atitudes prevencionistas, tanto por parte da empresa quanto por parte do trabalhador, como inspeção prévia no local e elaboração da APR – Análise Preliminar de Risco, exames médicos, PET – Permissão de Entrada de Trabalho, sinalização e isolamento da área, supervisão de entrada e vigia, equipamentos adequados para medir ventilação, oxigênio e vapores tóxicos, proteção individual, aparelhos de comunicação, equipamentos de iluminação e resgate.
Existe também uma documentação prévia estritamente necessária para que trabalhos aconteçam nestes ambientes. Um deles é a folha de permissão de entrada, PET – Permissão de Entrada de Trabalho, que contem procedimentos escritos de segurança e emergência, a qual o trabalhador deve portar uma cópia.